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NILSON CHAVES
Um barco carregado de canto amazônico

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É inegável a importância e a grande contribuição de Nilson Chaves para a música popular paraense e brasileira, estendendo sua qualidade, inclusive, ao cenário mundial, visto a sua indicação ao Grammy, no ano 2000. É um pouco desta trajetória que vamos ver aqui. Pois a música de Nilson é uma constelação sentimental ligando pontos da vida e da arte, às diversas emoções que todas as pessoas têm em comum: o amor, a alegria, a tristeza, encontros, perdas, reencontros, saudades, o cuidado com natureza. Enfim, tudo que toca o coração humano.

 

A dança de tudo, a dança da vida, começou para Carlos Nilson Batista Chaves em 8 de novembro de 1951, em Belém, no bairro do Umarizal. A família mudou-se depois para o bairro do Marco e o então menino Nilson começou os estudos no Grupo Escolar D. Pedro 1º, mas a música era a flor do seu destino e, ainda garoto, nos anos 60, começou a “arranhar” o violão com a ajuda de um amigo e vizinho, o baterista Lucival. 

 

Os estudos continuaram até o 2º grau no Colégio Augusto Meira, mas a música foi sempre falando mais alto e tomando conta de sua vida. Por volta dos 14 anos, Nilson vivia imerso em um mundo musical plural, que misturava os discos da Jovem Guarda, os bregas de Waldick Soriano, Carlos Alberto, e a fina flor da MPB, através do Promoção de Som Personal, sonoro de seu pai, que tocava nas festas populares. Os discos de MPB, que seu Elpídio não tinha como tocar nas festas, foram para Nilson uma descoberta, uma revelação. 

 

Existe, inclusive acerca disso, uma história curiosa: à tarde, quando chegava da escola, o garoto NIlson ligava a aparelhagem do pai no quarto e fazia um programa de rádio no “boca de ferro” da sua rua, tocando os discos e cantado as músicas que não tocavam nas festas ou nas rádios.

 

O aprendizado do violão logo despertou no jovem Nilson a vontade de compor. Em meio a toda essa diversidade musical não faltou um encontro marcante com o Maestro Waldemar Henrique, quando fez teatro no grupo Experiência, de Claudio Barradas. Num dia em que o maestro assistiu a um ensaio, Nilson e o amigo Vital Lima mostraram-lhe algumas composições. Deste gesto nasceu uma amizade e o incentivo de Waldemar Henrique para Nilson estudar música no Rio de Janeiro, porque naquela época, em Belém, não existia escola de música. “Você tem que ir para o Rio estudar”, disse o maestro. Orientação também partilhada por outras duas grandes referências musicais dessa época: os pianistas Guilherme Coutinho e Álvaro Ribeiro. 

 

Mas o maestro deu-lhe mais que um simples conselho, deu-lhe também duas cartas de recomendação, uma para o maestro Guerra-Peixe e outra para o violonista Sebastião Tapajós. O resultado deste incentivo foi que o jovem Nilson, aos 16 anos, reuniu-se à mesa da cozinha com sua mãe e seu pai e falou de sua paixão pela música e da decisão de ir estudar no Rio de Janeiro. 

 

“Os dois ficaram me olhando assim. Aí mamãe disse: ‘meu filho. Eu não sei no que vai dar isso, mas tenho a certeza que eu vou estar rezando por você aqui’. Só isso que ela falou. O papai ficou calado. Aí eu fui me embora e eles dois viraram meus fãs”, recorda Nilson, com uma pitada de humor. Ao chegar no Rio de Janeiro, munido da carta de recomendação, recebeu aulas do maestro Guerra Peixe, de teoria e composição, gratuitamente, durante um ano.

 

Ultrapassada a fase das primeiras composições na linha do iê-iê-iê e das participações em competições estudantis no tempo do Colégio Augusto Meira, em Belém, Nilson passa a viver no Rio de Janeiro, onde, por meio da outra carta de apresentação, encontra-se com Sebastião Tapajós, que pediu para Nilson tocar um pouquinho. Nilson começou a tocar, cantar algumas coisas suas, pois já tinha mais confiança no que eu estava compondo. Ao que Sebastião falou brincando “Vamos fazer o seguinte vou te ensinar alguns acordes de violão e tu me ensinas a compor, porque você compõe muito bem”, ao que Nilson respondeu, “Pô Sebastião, eu, te ensinar a compor? ”.  A partir daí se tornaram grandes amigos. Um encontro que se refletiu no aprimoramento técnico instrumental de Nilson, sobretudo no campo da harmonia.

 

Através de Sebastião, Nilson também obteve um contato importante: Haroldo Costa, produtor de rádio e TV e ator consagrado pelo papel de Orfeu da Conceição, na peça de Vinicius de Moraes. Haroldo tinha um programa no Teatro da Praia, toda segunda feira, chamado MusiQuente, em que Nilson passou a se apresentar seguidamente e que também lhe abriu outras portas e o aproximou de artistas do naipe de Ciro Monteiro, Araci de Almeida, Tito Madi, Bola Sete e Antônio Adolfo.

 

Mas o tempo-destino de Nilson reservou-lhe uma reviravolta inesperada. Convidado por Haroldo Costa para uma excursão ao México, teve de recusar o convite para resolver sua situação pendente com o serviço militar em Belém. “Aí eu não podia tirar passaporte, porque eu não tinha e estava inadimplente com o serviço militar. Por isso eu voltei para Belém para resolver esse problema. Puto da vida, puto da vida” lembra Nilson. Isso em 68, ano do AI5, nos mais duros tempos da ditadura. 

 

Nilson conta que, em suas idas e vindas entre Belém e o Rio de Janeiro chegou a ter uma música sua censurada: “o nome era “Rasga-mortalha” e tinha uma frase que dizia assim ‘de repente, por aqui tudo ficou verde’. Mas, na verdade, eu queria dizer que o verde era o símbolo da esperança, pois naquele momento eu havia chegado ao Rio cheio de esperança. Aí eles entenderam que eu estava me referindo ao Exército”.

 

Mas sua volta à Belém também é uma volta à cena teatral com o Grupo Experiência, como músico e ator de encenações memoráveis: “Coronel Macambira”, “Como Cansei de Ver-o-Peso”, “Etc, Etc”, “Jesus Freaks”. Neste mesmo ano conheceu um novo parceiro letrista, Jamil Damous, 

 

           Durante este retorno, Nilson também marcou presença na cena musical paraense, conquistando vários festivais como intérprete, disputado pelos autores, o que lhe rendeu na época o apelido de GuaraSuco, refrigerante cujo slogan era “Está em todas” Corria o ano de 1971 e Nilson também atuou como produtor de teatro e shows musicais. No ano seguinte, participou do elenco da peça “Tem Muita Goma no Meu Tacacá” - que contou com – a principiante na época – Fafá de Belé e montou o musical “Violão e Voz”. Em 73, surge uma oportunidade de gravar na Philips e parte de volta para o Rio de Janeiro.

 

Em seguida, 1974, ligou-se ao grupo de dança de Jerry Maretzki, que se chamava “Pode uma bailarina chamar-se Emengarda Vasconcelos?”. “O nome do grupo era muito engraçado. Nessa época tinha muito dessas histórias” comenta Nilson. 

 

Foi quando, então, uma amiga alemã, do meio da dança, ouviu suas composições já com teor amazônico e o convidou para fazer uma apresentação privé a um outro grupo de dança. Nilson conta que foi durante este pequeno show, em que tocou e cantou, junto com o parceiro Saint Clair estas mesmas músicas, que “através do olhar daquelas pessoas, eu comecei a amadurecer em mim a ideia de que eu tinha que cantar isso. Essa é a minha história. E a partir daquele momento eu assumi as coisas todas minhas de Belém e comecei a compor coisas mais voltadas à Amazônia. Sabia que ia ser muito difícil, mas eu decidi apostar nisso”. E complementa: “Quando você pergunta para um nordestino de onde ele é, a primeira coisa que ele te diz, orgulhosamente, é: ‘Eu sou Nordestino’. Depois ele pode te dizer que é da Bahia, de Pernambuco e tal, mas, ele abraça a proposta do nordestino. Nós nunca abraçamos a proposta da Amazônia, nós nunca somos amazônicos, somos paraenses, acreanos, amapaenses...”

 

    Ainda sobre o tema, Nilson conta que teve um exemplo incrível disso quando chegou em Los Angeles para a cerimônia do Grammy, para o qual foi indicado em 2000. No seu voo de Nova Iorque para Los Angeles, estavam os astros Shakira, Christina Aguillera, Ricky Martin, Carlos Santana, que também iam para o Grammy. Quando saiu no aeroporto viu que imprensa americana estava lá fora, e pensou: “Bem, não estão me esperando, logicamente, né?” Daí, lembro que eles fecharam em mim, com um tradutor, fizeram uma entrevista comigo, falando da minha música, etc e tal... E, ao final da entrevista, eu perguntei para o tradutor, “por que eu? Vocês nem me conhecem...” E ele me disse: “Nilson, é a primeira vez que o Grammy indica um artista da Amazônia. Da Amazônia!”.  

Fruto do crescimento de sua identidade e expressão amazônica, é quando surge também a "Açaí" – Associação de Cantores e Artistas Independentes, destinada a aglutinar músicos paraenses radicados no sul, com o objetivo de fortalecer o trabalho artístico e possibilitar o debate sobre a região amazônica.

 

Os anos seguintes trouxeram para Nilson uma nova safra de experiências musicais. Em 1975 com o conjunto vocal e instrumental Manga Verde, teve a sua primeira música gravada, o pop "Manga verde", em parceria com Jamil Damous, composição depois regravada pela cantora piauiense Lena Rios. Em 76 compôs o samba-enredo "Minha Namorada Belém", de parceria com Walbert Monteiro, para o carnaval de avenida do Rancho Não posso me amofiná.   Em 79 participou do LP carnavalesco Convocação Geral, lançado pela TV Globo, com "Zé do Carnaval", de sua autoria. Ao que Nilson comenta “Era um festival de carnaval que a Globo fazia, mas só para gravações de músicas. E aí eu fiz, compus uma canção chamada Zé do Carnaval e acabei entrando no disco, inclusive fui eu quem cantou”.

 

A década de 80 abre um novo ciclo na vida artística de Nilson Chaves. Em 81, após 8 anos de Rio de Janeiro, gravou, em produção independente, o seu primeiro LP solo de estreia, intitulado “Dança de tudo”. 

 

A partir do ano de 1981 intensificou-se a sua participação em festivais pelo país – São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, etc. O resultado foi uma brilhante coleção de vitórias e novas parcerias com outros compositores, como o paulista Celso Viáfora, o cearense Eudes Fraga, o carioca Luiz Fontana, os goianos Juraildes da Cruz e Genésio Tocantins, além dos paraenses Vital Lima, este-um parceiro antigo, e o novato Marco André.

 

Por sinal, da antiga parceria com Vital Lima, nasceu, em 86, o LP “Interior” que, segundo Nilson, “foi através desse trabalho que as coisas começaram a se ampliar mais”. Com este novo LP a popularidade de Nilson Chaves cresceu muito no Norte e Nordeste. As composições "Olho de boto", "Flor do destino", "Do nada pra lugar nenhum" e "Tempo Destino", invadiram cidades como Belém, Santarém, Macapá, Manaus, Boa Vista, São Luiz, Teresina e Fortaleza. 

 

Um pouco mais tarde, em 89, lançou o disco “Sabor”, quando a música “Sabor Açaí”, parceria com João Gomes, passou a tocar, nas palavras do próprio Nilson “em tudo quanto é AM, não só daqui, mas de toda a Amazônia. Virou sucesso na região toda”.

 

Os anos 90 vêm com um novo LP, “Amazônia”. E a dupla com Vital Lima reaparece em 1992, com um álbum de canções de Waldemar Henrique, lançado em vinil e depois em CD, com pérolas do repertório do mestre.

1993 foi tempo de “Não Peguei o Ita” – LP relançado em CD em 96 – disco que teve de enfrentar obstáculos de um novo tempo em que o “jabá”, propina para execução no radio, tomou impraticável a competição com as grandes gravadoras. Pelo testemunho de Nilson “Veio um cara do Rio que implantou o jabá aqui. Eles nunca me propuseram que eu pagasse, mas não me tocavam mais. Então, eu tocava nas rádios alternativas de Belém, mas eu já tinha fechado todo um ciclo, entende?” 

Nilson ganhou o Prêmio Sharp de 1994 com o CD – “Não peguei o ita”. Lançado em CD neste mesmo ano, “Waldemar”, em parceria com Vital Lima, foi indicado entre os dez melhores CDs brasileiros do ano 1994 pela crítica do jornal “O Globo”.

 

Mas a vida segue com a década de 90 e em dezembro de 95, Nilson lança o CD “Tudo índio”, gravado no M&M Studio, de Marco André, no Rio de Janeiro. Um trabalho que, como já aponta o título, fortalece ainda mais o elo regional do cantor-compositor.

 

Em 1996 foram lançadas duas coletâneas em CD de Nilson Chaves, intituladas “Em Dez Anos I e II”. Ainda em 96 participa do CD “Projeto Uirapuru, O Canto da Amazônia V.3”, cantando o lundu "O amarelo", música de Paulo André Barata e Alfredo Oliveira. 

 

Lançou na Europa, em 1997 o CD “Amazônia brasileira” com Sebastião Tapajós, pelo selo Alemão Tupirama Music, incluído entre os cincos melhores CDs lançados no mercado europeu daquele ano. Em decorrência, fez shows no Brasil, França e Alemanha em companhia de Tapajós. E em julho de 1999 apresenta-se na França, no Festival de Música Latino-Americana. 

 

Ao completar 50 anos de vida em 2001, Nilson comemorou reunindo 57 artistas brasileiros, entre eles: Simone Almeida, Marco André, Grupo Senzala (Macapá), Flávio Venturini, Sá Rodrix e Guarabira, Boca Livre, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Chico César, Paulinho Moska, Sebastião Tapajós, Dércio Marques, Celso Viáfora, Lhuli e Lucina, Eliana Printes, Bado, Sergio Souto, Ivan Lins, Jane Duboc, Vital Lima, Fafá de Belém, Xangai, Zé Renato, Boca Livre. Jean e Paulo Garfunkel, Paulo André Barata, Andrea Pinheiro, Almirzinho Gabriel, Eudes Fraga, Edmar Gonçalves, Edmar da Rocha, Lucinnha Bastos, Mahrco Monteiro, Eliakin Rufino, etc. uma festa de 4 horas, inesquecível, para um público de 15.000 pessoas. Com este feito, Nilson consolidou de vez sua importância na música nacional e lançou, então, o CD comemorativo “Melhores momentos”.

 

“Quando eu pensei em fazer o show dos 50 anos aqui em Belém, também pensei, isso é uma doideira, como é que eu vou juntar esses caboclos todos para cantar a minha música? Botar todos esses caras para mexerem na minha obra. Cara, eu não ouvi um não. Não vieram apenas Leci Brandão, que estava na África, e daí não podia vir realmente; e o Ney Matrogrosso, que também estava com um show marcado na data, mas mandou um vídeo, que a gente postou na hora do show com ele falando”.

 

Em 2002 Nilson coordenou, como presidente da ACAM (Associação Cultural da Amazônia), o Seminário Cultural da Amazônia, em Belém – PA com a participação de mais de 40.000 pessoas entre artistas e público. Em 2004 se apresentou na Martinica. 

 

Ainda nesse ano nasceu o projeto “A força que vem das ruas”, com os cantores Mahrco Monteiro e Lucinha Bastos. Pois, segundo Nilson, “teve um determinado momento em que eu entendi que eu tinha que juntar todo mundo, aí eu fiz o CD Tudo Índio, né? Provoquei o Marco e a Lucinha pra gente fazer o Ser do Norte, que eram canções da região da Amazônia, a gente cantando. Fiz também um DVD no Rio e em São Paulo chamado “Gente da mesma Floresta” e que tinha um artista de cada região cantando comigo. Foram coisas em que eu busquei essa coisa mais, digamos assim, mais inteira de sermos da Amazônia. Foi uma coisa legal que aconteceu, hoje em dia vejo uma coisa muito forte assim em todos os compositores, a maioria assume essa bandeira da Amazônia, é legal”. 

 

A força que vem das ruas foi um projeto realmente forte, com um fôlego que se desdobrou por 15 anos com o projeto Trilogia que incluiu sucessos como “Sabor Açaí”, “Olhando Belém”, “Olho de Boto”, “Não Vou Sair”, “Cana dá”, “Pessoa”, Ser do Norte” e “Belém, Pará, Brasil”. A Trilogia consiste de um CD triplo, reunindo a gravação dos shows “Avenida Nazaré”, com Nilson Chaves e Lucinnha Bastos; “Sacramenta Nazaré”, com Lucinha Bastos e Mahrco Monteiro; e “Bar do Parque”, com Nilson Chaves e Mahrco Monteiro, além do DVD “A Força que vem das Ruas” e do CD “Jurutiamar”, em homenagem ao município de Juruti e o CD/DVD “Ser do Norte.

Em 2006 lançou com a co-produção de Zeca Baleiro o CD “Maniva”, em um show no Theatro da Paz, com participações de Chico Cesar, Ceumar, Ivan Cardoso, Flavio Venturini, Zeca Baleiro, Paulinho Moska, Vital Lima, Celso Viáfora, Jean Garfunkel e Edmar Rocha, gravando, neste momento, o DVD do show.

Em fevereiro de 2009 gravou o DVD – “Sina de cigano”, com Vital Lima, em Belém, no Teatro do CENTUR, comemorando 30 anos de parceria, lançado em janeiro de 2011. Parceria enraizada também em uma longa amizade, que remonta aos 60 nos tempos de colegas de escola no Colégio Augusto Meira, passando pelas primeiras composições de juventude, participações nos festivais estudantis, no grupo de teatro Experiência – em que ingressaram juntos – na ida de ambos para o Rio de Janeiro, onde traçaram caminhos musicais paralelos com pontos de interseção em suas carreiras, até este grande reencontro em sua terra de origem, onde tudo começou.

 

Participa ainda nesse mesmo ano como curador do “Acorde Brasileiro” que reúne, em Porto Alegre, a música regional brasileira, evento que acontece anualmente.

O ano de 2012 dá lugar ao Nilson Chaves gestor da cultura, ao assumir o cargo de presidente da Fundação Cultura do Para Tancredo Neves, órgão do Governo do Estado. Mas o gestor não abafa o músico e este mesmo ano de 2012 é tempo de “Amores”, disco lançado em 29 países pelo selo japonês CT Music.  

 

Em maio de 2017, Nilson lança do CD “Avenida musical Norte/Sul”, músicas em parceria com o poeta Carlos Di Jaguarão. do Rio Grande Sul. 

E mais recentemente, em 2019, lança, com Felipe Cerquize, “O silencio do infinito”.

 

Ars longa, vita brevis – Segue o barco de Nilson Chaves pelos rios do tempo e do destino de cantar a Amazônia, com tudo que ela tem de belo e sofrido, pois a voz de Nilson é também a voz de uma majestosa floresta em perigo. Uma voz que permanecerá e sempre ecoará pelo Brasil e pelo planeta como um sinal de alerta e um canto de amor à sua terra, a toda Mãe Terra e seus filhos. 

 

Antônio Moura

 

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©2022 por Ramiro Quaresma.

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